segunda-feira, 4 de abril de 2016





Os alunos surdos viram o último filme de surdos da Zulfilmes.
Verso da fala é um filme documentário que divulga e promove a realidade e identidade surda.
Tem como principal objetivo, informar e educar para ajudar à compreensão do universo da surdez e esbater o preconceito social.
A seguir, cada aluno escolheu o seu ator preferido e fez resumo e um pequeno filme com montagens só do seu autor.

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Eu escolhi a Intérprete de Lgp, Paula Teixeira porque eu gostei muito de vê-la a cantar em Lgp.
A Paula Teixeira é intérprete de Lgp e cantora. Ela, nos concertos que faz às crianças canta e ensina LGP. As crianças gostam muito!
No filme "Verso da Fala" a Paula conta que, uma vez viu um grupo de surdos a comunicar em Lgp e ficou com vontade de aprender. Foi  aprender na associação dos surdos de Lisboa e lá decidiu que queria ser Intérprete. A Intérprete  Paula tem um projecto chamando" Som e silencio" em que canta em voz e em lgp as suas canções.

Gosto muito de ver a Paula Teixeira na televisão e procuro sempre notícias dela na internet.

Irene Gomes




Eu escolhi o João Alberto porque gostei muito de vê lo a falar da vida dele. Ele contou algumas situações engraçadas da vida dele.
A primeira aconteceu na escola do primeiro clico em que nunca brincava com os amigos. Tinha de estar ao pé de um funcionária. Ele queria explicar à mãe mas a mãe não percebia o que passava. E assim continuo sem brincar no recreio com os amigo.
Outra situação curiosa que ele contou foi obrigado a oralizar "ave" duas horas e meia e não percebia o que dizia.
Depois tinha oralizar Maria muitas vezes também. sempre sem perceber que estava a aprender o oração de Maria.
Com 16 anos apanhou um táxi pela primeira vezes. Ele conseguiu dizer ao taxista que queria ir para o Lumiar. No caminho o senhor falava muito e ele teve dizer que era surdo mas o senhor falava ainda mais alto.
Quando tinha nove anos a mãe mandou-o ir as compras pela primeira vez. Ficou com vergonha e esperou duas horas à porta da marcenaria antes de ter coragem para entrar.

Gostei muito de ver a parte do João Alberto e gostava que viesse à nossa escola.


João Rafael Cordeiro





O Helder começou por explicar que ficou surdo porque a mãe esteve doente durante a gravidez. 
A sua primeira língua foi a LGP (Língua Gestual Portuguesa), aprendeu de forma natural na escola junto com outros surdos. 
O Helder estava em Portugal e os pais dele em Angola e só comunicavam por carta. Nunca se encontrou com os pais durante 3 anos. Depois, quando os encontrou não conseguia comunicar com eles. 
Na escola ele tinha auriculares nos ouvidos  e também um aparelho no peito (amplificador) e que ele não gostava porque sentia pressão e dor nos ouvidos mas os professores obrigavam-no a usar os aparelhos. Então ele roía os fios. 
Ele não gostava das aulas só gostava da Terapia de Fala, ele tinha que dizer as letras “ G, R, C …  “ e sentia dificuldade mas nunca desistiu porque no final a Terapeuta de Fala dava-lhe um rebuçado.

Eu gostava de o conhecer pessoalmente e conhecer mais das suas historias.


Diana Rus, 10ªD





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